Mulheres no segmento de telecomunicações: avanços e desafios

Publicado em 06/03/2025

No Brasil, apenas 20% dos profissionais do segmento de telecomunicações são mulheres, segundo dados do IBGE. O número é ainda menor quando olhamos para o ramo da Tecnologia da Informação (TI), onde apenas 7% das vagas são ocupadas por mulheres.

No entanto, o Brasil apresenta uma taxa de participação feminina superior à média da América Latina, que é de apenas 6%. Além disso, há indícios de avanço: entre 2015 e 2022, a ocupação de mulheres em cargos de tecnologia cresceu 60%, conforme dados do Caged.

Outro ponto positivo é a presença feminina em posições de liderança. Em 2023, as mulheres ocupavam 38% desses cargos no Brasil, mantendo a proporção do ano anterior. De acordo com uma pesquisa da FIA Business School, além de estarem conquistando mais espaço, elas são bem avaliadas por suas equipes e pela capacidade de liderar com empatia e assertividade.

Oportunidades e desafios

Apesar dos avanços, ainda há desafios significativos a serem superados. A inclusão de mulheres no mercado de telecomunicações passa por diversas barreiras, como preconceito, oportunidades restritas e poucas iniciativas para atrair talentos femininos.

Para mudar este cenário, é essencial investir em educação, capacitação e programas de mentorias que incentivem a presença feminina no setor. Empresas que adotam essas políticas tendem a obter melhores resultados e promover um ambiente mais inovador e equilibrado.

O papel das empresas

As organizações têm um papel fundamental no processo. Criar iniciativas que estimulem a inclusão de mulheres, desde a contratação até o desenvolvimento profissional, é essencial. Além disso, é importante valorizar cases de sucesso de mulheres que estão se destacando na área, inspirando futuras gerações a ingressarem no segmento.

O futuro é digital e, para que seja verdadeiramente inclusivo, precisa ser para todos e todas.

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